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sexta-feira, 1 de abril de 2011

A mentira


A Mentira...

Conversando hoje com um dos meus sobrinhos, ele me fez lembrar do dia de “celebração” da mentira; o 1º de abril. Confesso que nunca parei para pesquisar a origem do festejo desta data, mas recordo-me, quando criança de ver meus amigos falando de coisas muito estranhas e, justificando-as com as simples palavras: “é primeiro de abril” e, é claro, que isso vinha seguido de muita risada por parte da garotada.

É interessante e muito preocupante que a mentira tenha recebido um dia separado em nosso calendário para ser lembrada e festejada. A propósito, também existe a celebração do dia da verdade? Penso que a presença desta data, nos faz chegar a algumas conclusões: Em primeiro lugar, o 1º de abril celebra a institucionalização da mentira em nossa sociedade. Em segundo, ele celebra a preservação da mentira como elemento presente em nossa cultura. Em terceiro, a celebração deste dia incentiva a prática da mentira, e em quarto lugar, nos revela a inversão dos nossos valores.

É muito triste constatar que a mentira não é apenas parte dos festejos de um dia, mas a prática presente no comportamento diário de muitas pessoas. Como é difícil ensinar para nossos filhos sobre falar sempre a verdade, quando se guarda um dia para festejar a mentira. Para alguns, a mentira já se tornou um “hábito tão normal” que ela é vivida como verdade. Há até um ditado que diz: “você mente que nem sente”!

Mas o que a Bíblia, a palavra de Deus nos ensina sobre a mentira? Em Efésios 4: 25 diz: “Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo”. Somos ensinados pela Escritura que a mentira deve ser abandonada por nós e não preservada, institucionalizada, incentivada e celebrada. Ela deve ser substituída pela verdade. Aquele que mentia, deve então, falar a verdade. Então, como pode haver um dia de celebração da mentira? A única coisa que a Bíblia dá a paternidade ao diabo é a mentira.

Colocando em uma balança a verdade e a mentira, qual deles tem recebido o maior valor em sua vida? Para que lado a balança tenderia, tendo como referência a sua prática de vida, meu querido irmão? Você usa a mentira que “não faz mal a ninguém”, ou “a meia mentira” ou, até mesmo aquela que chamam de “mentirinha”? O Deus que servimos prima pela verdade; Ele é Santo e Verdadeiro e, a mentira é pecado também, condenado na Escritura. O Senhor Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. O Espírito Santo é o Espírito da Verdade, que nos conduz a conhecer toda a verdade e a Bíblia é a Palavra da Verdade.

Deus ama muito você e, deseja que abandone a mentira e passe a falar a verdade. A principal evidência do Novo Nascimento é a mudança no caráter. “Dizer que a mentira pode criar algum bem é... mentira!” Que o Senhor Deus nos guarde da mentira!

Pr. Joelson Miranda Pinto

Missionário da APEC no Rio de Janeiro.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Apascenta Minhas Ovelhinhas!


Quando Jesus chamou Pedro pela primeira vez para participar do seu ministério, ele o convidou para pescar homens, para ser um pescador. Depois de Pedro andar e aprender com Jesus, o convite foi reformulado: ” Pedro, você me ama? “Apascenta as minhas ovelhas”.

Apascentar ovelhas não é tarefa fácil. Exige sacrifícios, exige renúncia, ovelha é um animal que dá muito trabalho e o pastor de ovelhas deve dar até a sua própria vida pela ovelha. Cuidar de crianças não é tarefa fácil. Mas quem ama Jesus entende que deve aceitar o seu convite e apascentá-las.

Certo homem, no oriente, adquiriu uma propriedade e começou a cultivar a terra. Vendo que ela era pouco produtiva, decidiu iniciar uma criação de ovelhas e no final de um ano o rebanho havia crescido tanto que os currais ficaram pequenos e todos o membros da família tiveram que se envolver na tarefa de pastorear o rebanho.

Por aquela ocasião, um grande pregador chegou à cidade e toda a família decidiu assistir ao famoso conferencista. Ele usou como tema de sua mensagem: “Jesus, o bom pastor”. A garotinha, filha do fazendeiro, compreendeu direitinho a mensagem, melhor do que muita gente adulta. Sentiu-se muito feliz ao ser comparada a uma ovelhinha perto do bom pastor.

Quando o pregador perguntou: – Quem aqui nesse auditório deseja se tornar uma ovelha de Jesus, o bom pastor?

A garotinha prontamente se levantou, porém o pai a segurou e disse firmemente: “– Isso é só para gente grande”.

Desapontada a menina sentou-se. No outro dia à tarde, quando todos estavam cuidando do rebanho, formou-se um grande temporal. Enquanto os irmãos conduziam o grande rebanho para o curral, o pai pediu ajuda a filhinha para levar as ovelhas mães com suas ovelhinhas para o curral. A menina ficou no portão e com uma varinha deixava passar as grandes e desviava as pequeninas.

Quando o pai percebeu, gritou para a garotinha:

“– Filha, não atrapalhe a entrada das ovelhinhas, senão elas vão morrer fora do curral!”

“– Elas são pequenas, não precisam ser salvas. Isso é só para as ovelhas grandes - respondeu a garotinha.

Foi então que o pai entendeu o seu erro.

“Assim, também, não é VONTADE de vosso Pai que está nos céus, que um destes pequeninos se perca”. (Mateus 18.14)

EXTRAÍDO DO BLOG DA UFMBB, LINK ABAIXO:

http://www.ufmbb.org.br/cnec/?p=132

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Sugestão para o dia dos pais


Nesta revista atual da APEC vocês vão encontrar uma sugestão de programa para o dia dos Pais, que eu mesma escrevi. Sim saiu este artigo que eu mesma criei na Revista da APEC. O nome da dramatização para o dia dos pais tem como título: Pais que Ensinam. Está na página 16 desta revista que postei a capa. Espero que gostem. Bjs
OBS. Por questões de direitos autorais e também por respeito a revista não posso mandar por e-mail o artigo, este só poderá ser utilizado mediante a compra da revista.
Para comprar a revista entre no link:
http://apecbr.com/home/index.php?option=com_content&view=article&id=132&Itemid=116

o site da apec mudou o endereço, agora é: www.apecbr.com
Renata Duarte

sábado, 7 de novembro de 2009

Discriminação crianças na igreja: Sete passos para jogar fora o futuro da Igreja



A pedido da irmã Antonia que me pediu alguma coisa sobre a criança na igreja e sua importância, estou postando este artigo que li em um blog de link: http://www.olharcristao.blogspot.com/, foi escrito por João Cruzue.







Sete passos para jogar fora o futuro da Igreja



Quero denunciar os sete passos que acontecem rotineiramente por falta de visão da lideranças da Igreja, no tocante ao ministério infantil, cuja conseqüência é a formação de um exército sempre crescente de desviados pelo desperdício, abandono e discriminação daqueles que proveriam seu futuro.

1 - Não dê importância às crianças, continue achando que elas vão crescer e de um modo ou de outro, vão fazer tudo exatamente como os crentes da geração atual estão fazendo.





2 - Mantenha constantemente as crianças segregadas e discriminadas do culto principal, com a desculpa de que elas são barulhentas e só atrapalham o silêncio no culto dos adultos.





3 - Não se preocupe em fazer apelos para que elas aceitem Jesus, continue pensando que filhos dos crentes já são convertidos desde o berço.





4 - Quando voltar do culto, mantenha o costume de comentar todos os erros, falhas e defeitos que você viu, para que seus filhos entendam que não há nada que preste ali.





5 - Ao fazer um planejamento de longo prazo das atividades da Igreja, esqueça completamente das crianças, continue pensando que elas continuarão sempre do mesmo tamanho.





6 - Quanto à música, proíba qualquer mudança; seja inflexível e determine que se cante apenas os hinos da sua geração.





7 - Não se preocupe com a integração de adolescentes nas atividades da Igreja e mantenha o costume de nunca trocar lideranças nem de dar oportunidades para os mais novos.Se por acaso isso estiver acontecendo na Igreja prepare-se para a colheita. As crianças vão crescer e se tornarem adolescentes; os adolescente em jovens, mas a maioria deles não terá boas lembranças nem entusiasmo para assumir compromissos cristãos. De onde virá a atual apatia da juventude cristã atual? Ouso dizer que ela vem do desprezo, da falta de prioridade e do engano de lideranças sem visão, em achar que crianças são seres humanos de segunda categoria, desinportantes e almas desprovidas de valor. Se na sua Igreja não houver nenhuma preocupação de incentivar, dar relevância e integrar crianças e adolescentes nos trabalhos rotineiros, com toda certeza o futuro dela está sendo jogado na rua.A verdade não deve ser escondida debaixo do tapete.





cruzue@gmail.com

Por João Cruzue


se quiser ver este artigo no blog original: http://olharcristao.blogspot.com/2009/03/discriminacao-criancas-igreja.html

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Mutirão Mundial de Oração! Faça a sua Parte!

Mutirão Mundial de Oração

Ore porque:
A oração é aquilo que nos capacita estar em todos os lugares, tocando todas as pessoas, atuando em todas as necessidades a fim de mudar a realidade de milhões de crianças e adolescentes, através da ação do Espírito Santo.

O que é situação de risco?
Dentro de uma estrutura social baseada na segregação, crianças e adolescentes são impedidos de terem seus direitos fundamentais preservados. Persistindo as condições de vida atuais, não terão seus direitos assegurados no que diz respeito a uma vida digna e produtiva.

O que é o Mutirão Mundial de Oração Por Crianças e Adolescentes em Situação de Risco?
Por iniciativa da Viva - rede de ministérios cristãos que servem à criança e ao adolescente – e promovido no Brasil pela Rede Mãos Dadas, milhões de cristãos de mais de 100 países participam, a cada ano, do Mutirão Mundial de Oração por Crianças e Adolescentes em Situação de Risco.

Até 2005, a campanha se chamava Dia Mundial de Oração Por Crianças e Adolescentes em Situação de Risco. No Brasil, desde 2003, decidimos chamar de Mutirão de Oração, porque reservamos não somente um dia, mas sim a primeira sexta-feira e o primeiro fim de semana de junho. A partir de 2006, a coordenação internacional decidiu reservar o primeiro fim de semana de junho para o que chamou de Fim de Semana de Oração.

Quem pode participar?
O convite de Deus para fazer a diferença é direcionado a toda a Igreja, em todos os seus ministérios e instituições paralelas, aos cristãos de todas as idades. É importante que a Igreja atenda ao chamado para amar e cuidar dos pequeninos e reconheça a importância deles aos olhos de Deus, percebendo-se como instrumento do Senhor para salvar espiritualmente e resgatar socialmente as crianças e adolescentes em situação de risco.

Como participar?
Mobilize intercessores. Divulgue o evento com antecedência. Espalhe os cartazes por sua igreja ou organização. Separe os motivos de oração e faça momentos em grupo e de oração silenciosa. Use estatísticas, fotos e músicas. Conte histórias e prepare uma apresentação de crianças e adolescentes. Faça uso da capacidade criativa de todos os grupos envolvidos, sem se esquecer das crianças e dos adolescentes.

Quando?
Na sexta-feira, programe um momento de oração em sua organização, empresa ou projeto. No sábado e no domingo, convide todos para participarem de um período de oração por crianças e adolescentes em risco ou insira esse período na programação da igreja.

Há 14 anos!
O Mutirão Mundial de Oração Por Crianças e Adolescentes em Situação de Risco acontece há 14 anos em mais de cem países. No Brasil, a participação efetiva da Igreja Evangélica começou em 2003. Na época, registramos o envolvimento de 120 comunidades em 14 estados brasileiros. De lá para cá, a mobilização tem crescido:

Ano 2008
68.025 pessoas de 475 igrejas e organizações sociais oraram em 18 estados brasileiros. Foram 91.871 minutos de oração. Do total de pessoas que participaram, 64% eram crianças e adolescentes. Recebemos 134 relatórios de atividades.

Ano 2007
71.311 pessoas oraram no Brasil em favor das crianças e dos adolescentes em risco nos dias 1, 2 e 3 de junho de 2007. Destas, 18.286 eram adultos e jovens, e 30.266 crianças (22.759 pessoas não informaram faixa etária). No mundo, participaram 4 milhões de pessoas em 102 países.
Este movimento representa colocar a criança como capítulo principal na história da Igreja Brasileira e juntar todas as nossas forças em favor dela.


Ano 2006
No Brasil, a mobilização contou com mais de 62.200 pessoas, em 64 municípios de 16 estados (e o Distrito Federal). As crianças representaram mais de 70% dos participantes. Elas são as que mais sofrem, e, ao mesmo tempo, as que mais oram.

Ano 2005
41.559 pessoas, entre adultos, jovens e crianças. Centenas de igrejas e projetos sociais. 66 municípios de 15 estados brasileiros mais o Distrito Federal. Esses são os números principais do Mutirão Nacional de Oração de 2005, baseados nos relatórios que recebemos.
Segundo a Viva Network, aproximadamente 1,2 milhão de pessoas de 90 países se envolveram em oração pelas crianças no dia 4 de junho.

Ano 2004
5.182 pessoas em 30 municípios brasileiros participaram do mutirão de oração desse ano. Os relatos são emocionantes: adolescentes se convertendo, igrejas se sensibilizando, organizações sociais se unindo. Brasileiros da Amazônia, do Nordeste, dos centros urbanos e das zonas rurais do centro-oeste e sudeste do país. Todos com paixão no coração pela dignidade das crianças.

Ano 2003
Mais de 120 comunidades em, pelo menos, 14 estados brasileiros participaram do mutirão de oração de 2003.
Recebemos mais de 70 cartas, e-mails e telefonemas solicitando informações e 67 orações escritas.

Testemunhos
Para ler algumas histórias de quem já participou do Mutirão Mundial de Oração, clique aqui


Promoção:



Apoio:

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Por que a igreja deixa de ver os problemas das crianças?



As crianças são ensinadas pela igreja, mas não se tem a humildade de aprender com elas. São tratadas como um apêndice e não como um tesouro confiado por Deus. A igreja não sabe como lidar com o problema do abuso sexual de crianças, por exemplo, e prefere ignorá-lo a enfrentá-lo, reconhecendo e tratando abusados e abusadores.
Isabelle Ludovico, psicóloga

No íntimo, muitos cristãos vêem a situação dos deserdados com os mesmos olhos com que os discípulos viram o moço cego de João 9. Vendo assim, a pessoa — no caso, a criança — vitimada pelo destino estaria tão somente sofrendo as conseqüências dos pecados próprios ou de seus pais. Sobre tal pano de fundo, não pode haver muita motivação para a luta contra esse trágico estado de coisas.
Zenon Lotufo Jr., pastor e psicoterapeuta

A linguagem e os paradigmas da igreja evangélica ainda são a grande dificuldade para ver a criança do nosso país. Ela tem que ser colocada no meio da igreja; ser recebida com todos os seus problemas. É com as crianças que a igreja aprende a ser o que ela foi chamada para ser.
Siméa Meldrum, pastora da Igreja Anglicana Água Viva, em Olinda, PE

Tendemos a só enxergar o que nos atinge diretamente.
Karl Kepler, pastor e conselheiro do Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos (CPP CPPC)

Estamos cegos ao valor intrínseco da criança. Ainda justificamos o evangelismo infantil como uma “ponte” para alcançar os pais.
Bráulia Ribeiro, missionária da JOCUM

Creio que, de forma geral, estamos tão ocupados com o universo adulto e com as questões pragmáticas da vida da igreja (administração, programações, projetos, etc) que pouca (ou nenhuma) atenção damos aos problemas das crianças!
José Nilton, pastor e ex-diretor da Associação Evangélica de Educação Teológica na América Latina (AETAL)

Falta conhecimento do problema e da necessidade da criança no contexto da igreja local, o que significa que a liderança não está ensinando, pregando e ministrando para e sobre as crianças em risco. Esse problema vem dos seminários.
James Gilbert, pastor e professor do Centro Evangélico de Missões (CEM)


Para saber mais: Leia a resposta completa desses e de outros líderes cristãos

Este artigo pertence ao site: http://www.maosdadas.org

domingo, 17 de maio de 2009

Televisão em família


Os filhos devem ser ensinados pelos pais a ver programas televisivos gratificantes e enriquecedores, como a não ver aqueles que possam trazer degradação à sua dignidade humana. Se os pais não ensinarem os filhos a ver televisão, quem o fará?

Temos de ensinar aos filhos que não se deve "ver televisão", mas sim "ver programas de televisão". Assim teremos capacidade de selecionar e discriminar os programas que são construtivos e os que não são. Devemos perguntar aos nossos filhos: "Que programa querem ver?", e não: "Querem ver televisão?".

Evite ficar "preso" a televisão vendo o que estiver passando no momento.

Uma boa maneira de pôr em prática as idéias anteriores é não ter à mão o controle remoto, que nos cria o costume de mudar constantemente de canal, e dessa forma "ver qualquer coisa" que estiver passando e não selecionar anteriormente a programação.

Nunca coloque um aparelho de televisão no quarto de seus filhos. Este costume incentiva o isolamento e provoca uma dependência da televisão que é contrária à vida de família. Uma dependência sem regras da televisão impede o convívio familiar e a intimidade que a família deve cultivar.

É conveniente ter um horário pré-estabelecido para ver programas de televisão. Como todas as coisas, a televisão tem de ter "o seu lugar" na vida familiar, juntamente com outras atividades.

Não use a televisão como uma "babá eletrônica", pois ela não cuida verdadeiramente dos nossos filhos, especialmente se os deixarmos ver "o que está passando", principalmente quando os pais trabalham.

A capacidade de imitação que nossos filhos têm deve ser orientada para o conhecimento de personalidades reais e exemplares (por exemplo: esportistas, heróis da nossa história, poetas destacados, etc) e não para "heróis imaginários" e inexistentes como os dos filmes e desenhos.

Se for possível, é muito conveniente que os pais vejam televisão com os filhos. De maneira que possam observar as reações e efeitos que o programa que estão assistindo provoca neles.

Nem todos os programas são vantajosos. Prefira aqueles que têm a ver com o revelar de valores familiares e espirituais, amor pela natureza, ocupação positiva de tempos livres, estudo e desenvolvimento da cultura, etc., e não aqueles programas superficiais e sem fundamento.

Nem todos os programas chamados "infantis" ou voltados para uma determinada faixa etária têm um conteúdo adequado. Nós, pais, devemos orientar os nossos filhos nesse sentido, o que vai nos obrigar a obter informações sobre este programa e conversar amistosamente com nossos filhos sobre as vantagens e acréscimo deste conteúdo em suas vidas.

Qualquer programa que inclua erotismo, sexualidade, violência, maldade, promiscuidade, delinqüência, racismo, etc., não é apto para o desenvolvimento da personalidade, a formação do caráter e aquisição de bons costumes, e principalmente a inclusão dos princípios bíblicos em nossas vidas.

Há que ter presente que os filhos devem aprender os valores morais antes de tudo, no domínio e no convívio familiar, e não com os personagens e ações da televisão.

Os pais devem fazer esforços para procurar outras alternativas de distração à televisão: visitas a museus e parques naturais, sessões de teatro, projeção de vídeos, fomentar conversas familiares, praticar ações solidárias a favos dos outros, enfim, algo que possa substituir o tempo levado na frente da televisão.

Inevitavelmente, e apesar dos nossos esforços, haverá conteúdos televisivos contrários aos valores familiares, na escola, na casa do colega, etc. É por este motivo que nós, pais, devemos fazer o necessário para analisar e discutir os conteúdos televisivos, de preferência numa reunião em família. Isso não só enriquece a comunicação familiar, mas também é uma boa maneira de dar um apoio à educação dos nossos filhos, evitando que se enraízem neles maus conteúdos televisivos.

As famílias, pouco a pouco, podem criar uma coleção de vídeos com filmes e documentários de interesse dos seus filhos, porém que estejam inseridos os valores espirituais e morais praticados pela família.

Preste atenção especial aos anúncios comerciais, estes podem ser tão perigosos como os maus programas de televisão. Fique atento para que a televisão não os torne pessoas superficiais ou consumidores de tudo o que se anuncia. Nunca se deve fazer caso da publicidade de jogos que incitem à violência, à discriminação ou ao racismo.

Ver ou não ver televisão, não deve significar para nossos filhos, uma questão de prêmio ou castigo. Isso valorizará a televisão sem que ela mereça.

Os pais devem iniciar os seus filhos, segundo a sua idade e desenvolvimento, numa prudente e positiva educação sexual, na qual se evite que uma imagem distorcida da mulher e do sexo seja transmitida, pouco a pouco, por meio da televisão.

Devemos lutar para que qualquer programa de televisão, realizado em ética, sem respeito pelos valores e pelos direitos das crianças e jovens, seja qualificado como um delito pela legislação nacional. A má televisão ou "programação-lixo", tem como origem o desprezo pelos jovens e crianças como pessoas.

A "programação-lixo" faz com que nossos filhos confundam realidade e ficção, desorientam-se e ficarão equivocados na compreensão do valor e do sentido da vida, e irão deformar a sua própria consciência. Não podemos compactuar com a má qualidade desses programas deixando-os ver, isso equivale a tornar-se cúmplice dessas pessoas que distorcem os valores e os direitos de nossos filhos.

A "programação-lixo" é caracterizada pela prática de atitudes grosseiras, os hábitos e comportamentos anti-sociais, as linguagens obscenas, a perda do sentido da autoridade, a vulgaridade e a frivolidade, a visão distorcida do sexo, o direito a condutas menos corretas, desrespeito a vida humana, coloca em dúvida a utilidade dos valores morais e espirituais, abala as estruturas familiares pondo em dúvida o sentido de família, impõe heróis imaginários com práticas contrárias aos nossos costumes, desqualifica a igreja e seus ensinamentos, e principalmente: questiona a existência de Deus, inserindo outros "deuses" e objetos de adoração.

Como pais e educadores, devemos fazer compreender aos nossos filhos e alunos que a televisão não é imprescindível nem é o único meio para ocuparem o seu tempo livre.

Finalmente, o exemplo é uma terapia eficaz. Se os pais vêem muita televisão, e televisão de má qualidade, com que critério vão evitar que os seus filhos vejam os programas que são negativos para eles? Portanto sirva como exemplo a sua família, amigos, alunos e igreja.

Ministra de Educação Religiosa Profª. Rúbia de Cunto
Pedagoga, Pós-Graduada em Psicopedagogia e Bacharel em Educação,
Profa. do ICER, Seminários e do Estado RJ de Ensino Religioso e
Presidente da AERC-BC - Associação de Educadores Religiosos
Membro da Igreja Batista Memorial em Rocha Miranda


sexta-feira, 15 de maio de 2009

COMPORTAMENTO VIOLENTO NOS JOVENS PODE SER GERADO POR TV, WEB E JOGOS ELETRÔNICOS


Diante da TV, aos 20 anos de idade, um jovem já teve a oportunidade de presenciar cerca de 200 mil atos de violência

No período de férias, 80% das crianças que têm acesso à televisão ou à internet utilizam mais tempo se dedicando aos programas de TV ou aos jogos interativos do que fazendo qualquer outra atividade como prática de esportes, brincadeiras ao ar livre e leitura. Com esse hábito, um jovem que chega aos 20 anos já teve a oportunidade de presenciar cerca de 200 mil atos de violência, segundo especialistas.

As crianças representam expressiva fatia do consumo familiar, daí a saturação de imagens e publicidade dirigida especificamente a esse público. Novos heróis do mundo da fantasia promovem a necessidade de consumir roupas, brinquedos e grifes. Basta observar o modo como as crianças de hoje dançam e se vestem para ter uma idéia da influência dos programas de TV.

A participação da mídia na vida das crianças e dos adolescentes é enorme. Ela forma opiniões, cria paradigmas e influencia o comportamento. Essa influência atinge a criança justamente quando ela busca um modelo a seguir por toda a vida, numa fase em que mais de 40% delas ainda não conseguem diferenciar a realidade da ficção exibida na tela.

Os jogos eletrônicos também apresentam efeitos nocivos sobre o jovem usuário. A técnica empregada em alguns deles é a mesma usada para treinamento de soldados: induz o jogador a tornar automática sua resposta violenta, privilegiando a reação dos reflexos em detrimento da atividade cerebral.

A internet é outro fator de influência no comportamento dos jovens, principalmente dos adolescentes, que constituem um grupo de risco particularmente importante, uma vez que, além de terem uma supervisão muito mais difícil, estão expostos a discussões on-line nas quais buscam relacionamentos e atividade sexual.

Para os especialistas, a Internet pode ser considerada de alto risco para a segurança da criança e do adolescente, mas a melhor forma de lidar com ela não é sua proibição. "Importante dizer que o fato de centenas de crimes serem cometidos on-line não constitui razão para impedir o acesso dos jovens à rede. Afinal, as habilidades no computador lhes serão úteis em muitas atividades no futuro. A pior coisa é a proibição", alerta o doutor Ulysses Doria Filho, pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP e um dos colaboradores do livro Criança e Adolescente Seguros (Publifolha).

Para ele, a melhor solução é a participação dos adultos nessas atividades e, sempre que possível, coordená-las junto aos jovens. Os pais podem tomar algumas medidas de controle para que as crianças e os adolescentes não sofram com a violência eletrônica.

 Reduzir o tempo destinado a ver televisão a uma ou duas horas por dia.
 Ajudar os filhos a descobrir outras atividades, como esportes, hobbies e programas familiares.
 Conhecer os programas que os filhos vêem. Diante de cenas de sexo, abuso de drogas ou violência, ajude-os a compreender o que estão vendo, mostrando toda a extensão do problema.
 Não instalar aparelhos de TV nos quartos das crianças, e sim nas áreas de uso comum.
 Ensinar aos filhos os riscos que se corre ao usar a internet, ao marcar encontro com desconhecidos, fornecer informações pessoais, freqüentar salas de conversação etc.
 De vez em quando, verificar por onde o filho tem navegado quando está sozinho, mediante consulta ao histórico de acessos.
 Instalar softwares de controle de acesso a sites.
 Avaliar se é o caso de compartilhar o próprio e-mail com o filho.

Crianças e Adolescentes Seguros

Para amenizar os riscos de acidentes que envolvem esse público, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) reuniu 45 especialistas e criou uma espécie de bíblia da pediatria brasileira nessa área.

Lançado pela Publifolha, o livro reúne textos claros e precisos que, com o apoio de ilustrações, tabelas e testes, mostram como identificar riscos nos ambientes domésticos e externos, garantir a segurança de equipamentos e brinquedos, adotar medidas preventivas, prestar os primeiros socorros, entre outras orientações.

O título traz recomendações dos maiores especialistas da área, reunidos pela Sociedade Brasileira de Pediatria - entidade que, desde 1910 congrega mais de 20 mil pediatras de todo o Brasil. O objetivo dos autores foi preencher uma lacuna na área de educação em saúde, oferecendo aos pais e aos educadores informações e dicas valiosas sobre a prevenção de acidentes e violências contra crianças e adolescentes.[14]

Crianças e Adolescentes Seguros
Autor: Sociedade Brasileira de Pediatria, coordenação Renata Waksman, Regina Maria Catucci Gikas e Wilson Maciel
Editora: Publifolha
336 páginas
R$ 49,90

Os livros podem ser adquiridos nas principais livrarias do país, pelo televendas 0800-140090 ou pelo site www.publifolha.com.br




Autor: RENATA TOMASETTI
Fonte: SEGS.com.br


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